Universidade Estadual de Campinas
	Faculdade de Engenharia Mecânica

• Iniciou-se a aula com uma breve revisão da aula anterior. Definiu-se a noção de partícula como um ponto material de dimensões despreszveis que possui uma certa massa associada. Descreveu-se as relações cinemáticas admissíveis para uma partícula representando-se uma ação de movimento sobre a mesma como um vetor de deslocamento ou velocidade no espaço tridimensional.

• Definiu-se o conceito de trabalho (ou potência) externo sobre o deslocamento de uma partícula. Como o trabalho é um escalar, deve exisitir associado ao vetor deslocamento da partícula, um outro vetor, com unidades de força, denominado resultante das forças externas sobre a partícula. Ao realizar o produto escalar destes dois vetores, tem-se o trabalho realizado para um deslocamento da partícula. Observou-se que o conceito de força resultante deriva naturalmente da aplicação do conceito de trabalho.

• Observou-se que a condição de equilíbrio sobre uma parícula é verificada quando o trabalho das forças externas sobre ela é nulo para qualquer ação de movimento (compatível cinematicamente) realizada sobre a mesma.

• A partir da noção de equilíbrio de uma partícula, estabeleceu-se o princípio dos trabalhos virtuais (PTV) impondo-se que, para qualquer ação de movimento admissível a partir da posição de equilíbrio, o trabalho realizado é nulo, i.e., o sistema mecânico como um todo permanece em equilíbrio.

• Definiu-se a noção de corpo rígido como um objeto indeformável, ou seja, um objeto cujas dimensões permanecem inalteradas para qualquer ação de movimento admissível sobre o corpo. A cinemática geral do corpo rígido foi estabelecida como as ações de movimento compostas por três translações e três rotações. Assim como para a noção de partícula, foi definido o conceito de trabalho externo para um deslocamento de corpo rígido o qual resulta na definição do momento de uma força resultante (o momento é resultado da aplicação de uma força em torno um ponto).

• Finalmente, estabeleceu-se a condição de equilíbrio sobre um corpo rígido de maneira análoga à condição de equilíbrio de uma partícula observando-se que nesse caso,  além das translações, as rotações também  devem ser levadas em conta para se garantir o equilíbrio.

Referência: um bom texto que explica a filosofia a ser adotada neste curso está no arquivo equil.pdf disponível em http://www.fem.unicamp.br/~em421/textos.htm

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